CAPA
PONTO DE PARTIDA (PÁG. 1)
O médico, os planos de carreira e os novos desafios
ENTREVISTA (PÁG. 4)
"É preciso aprender a gerir a própria emoção"
CRÔNICA (PÁG. 10)
Envelhecendo, mas sem desanimar
CONJUNTURA (PG. 12)
Você é Nomofóbico?
VANGUARDA (PG. 16)
Progressos da cirurgia bariátrica
DEBATE (PG. 20)
Planos de Carreira para Médicos
SINTONIA (PG. 26)
O Direito e a certeza médica
HISTÓRIA DA MEDICINA (PG. 29)
Como é bom ser bom
HOBBY (PG. 32)
Paixão pela arte e fascínio pela Medicina
GIRAMUNDO (PG. 36)
Cérebro criativo
PONTO COM (PG. 38)
Quem diria...
CULTURA (PG. 40)
Cultura, emoção e história
GOURMET (PG. 44)
De bem com a vida
FOTOPOESIA (PÁG. 48)
Trajetório Poética do Ser
GALERIA DE FOTOS
PONTO COM (PG. 38)
Quem diria...
Quem diria...
Vídeos de pessoas cortando barras de sabão viralizaram na internet, e a pergunta é: por quê? A explicação é que algumas pessoas sentem uma sensação prazerosa – arrepios, frio na barriga ou formigamento na cabeça e na nuca – ao ouvir o barulho do sabão sendo cortado ou esmagado. Os vídeos de sabão são considerados gatilhos da ASMR (Autonomous Sensory Meridian Response, que em português significa resposta sensorial autônoma do meridiano). Apesar do nome, não há estudos científicos a respeito e tampouco está clara a origem do termo. Na internet, o neologismo também é chamado de “orgasmo cerebral”.
Cuidado com a bateria
Pesquisa feita pela empresa de segurança digital europeia Avast mostra quais aplicativos consomem mais bateria e dados em dispositivos Android. Foram analisados dados de mais de três milhões de usuários, entre julho e setembro de 2017. O levantamento indicou que os aplicativos da Samsung e do Google dominam a lista dos
que mais consomem a vida útil das baterias, seja durante o uso ou em segundo plano. Quanto ao consumo de dados, o Facebook, o Instagram e o Google Talkback são os que mais utilizam dados móveis. Confira o ranking: https://tecnologia.uol. com.br/noticias/redacao/2018/02/22/adivinhaqual-aplicativo-esta-matando-a-sua-bateria.htm
Nos EUA, internet não é mais neutra
Um dos mais importantes princípios da internet – a neutralidade – deixou de existir em abril, nos Estados Unidos. Ele era a garantia de que nenhum dado teria prioridade em relação a outro. Não importava a origem, o destino ou o formato, todos teriam o mesmo tratamento. Sem essa garantia, as operadoras agora podem controlar os acessos dos clientes e comercializar “vias mais rápidas”, de acordo com o interesse do mercado,
bloquear conteúdos e até cobrar pelo acesso a novos pacotes restritos. No Brasil, o marco civil da Internet garante a neutralidade da rede, desde 2014. Apenas serviços de saúde e segurança podem “furar a fila” em caso de emergências.
Da academia para as redes sociais
Artigo acadêmico dizendo que cortar gorduras pode não ser a melhor forma de diminuir o risco de doenças cardiovasculares e morte foi o mais acessado e citado nas mídias sociais, em 2017. A informação consta do ranking dos 100 textos de revistas científicas mais discutidos no ano passado, feito pela empresa inglesa que monitora a influência da produção científica, Altmetric. A análise considera menções em sites, redes sociais, Wikipédia, portais de notícia e blogs, mas não a citação em outros artigos. Dentre os mais comentados, estão também estudos que tratam de estereótipos de gênero,
estigmas em torno de doenças mentais e efeitos das mudanças climáticas. O ranking completo está disponível em altmetric. com/top100/2017/
Tinder da reciclagem
O aplicativo Cataki é uma espécie de “Tinder da reciclagem”. Ele conecta catadores de
materiais recicláveis a pessoas que queiram descartar, dando um “match” de acordo com a proximidade. A ideia busca valorizar a coleta de material reciclável e tirar essas pessoas da invisibilidade. A iniciativa é do paulista Mundano, grafi teiro e ativista do Pimp My Carroça, movimento que realiza grafites nas carroças de catadores. O aplicativo ganhou o prêmio de inovação do fórum Netexplo, concedido a projetos com impacto social e nos negócios. Desde julho de 2017, quando o Cataki foi lançado, 300 catadores de mais de 30 cidades brasileiras registraram-se no aplicativo. O app está disponível para Android e iOS.
Internet também é cultura popular
A cultura brasileira independente e popular resiste bravamente à globalização e à pasteurização de parte do universo da arte. Um exemplo é a revista Nova Raiz, que, além de disponível em bancas de jornal, pode ser acessada em aplicativos para mídias móveis e em portal na internet. A iniciativa é apoiada pela Associação Raiz, vinculada a Organizações Não Governamentais (ONGs), comunidades e universidades. Seus projetos abrangem áreas como música, dança, teatro, literatura, pintura, artesanato, cultura indígena e arte popular. Mais informações em: www.raiz.art.br.
Facebook na berlinda
Após o escândalo da venda de dados dos usuários, que atingiu fortemente a imagem da empresa e fez suas ações despencarem, o Facebook anunciou a simplificação do acesso e a configuração dos controles de privacidade. De acordo com a empresa, o menu de configurações para dispositivos móveis foi redesenhado. Antes, as configurações eram distribuídas em diferentes telas e agora encontram-se em um único
lugar. Os usuários podem revisar seus comentários, curtidas e compartilhamentos,
excluir atividades antigas, controlar informações pessoais e os anúncios publicitários. Resta saber se a confiança na empresa será restabelecida.
Colaborou: Janaina Santana