CAPA
EDITORIAL (JC pág. 2)
“Seguiremos firmes na defesa da carreira de Estado, da ampliação da Residência Médica e da qualificação dos cursos de Medicina.”
ENTREVISTA (pág. 3)
Antonio Carlos Forte, superintendente da Sta. Casa de Sâo Paulo
ESCOLAS MÉDICAS (pág. 4)
A abertura de novas escolas e o futuro do ensino médico no país
INFRAESTRUTURA (pág. 5)
Nova resolução pode contribuir para a modernização de clínicas privadas
MEDICINA DE TRÁFEGO (pág. 6)
Educação pode reduzir o número de acidentes fatais no trânsito
SAÚDE DA MULHER (pág. 7)
O parto domiciliar na visão da Câmara Técnica de Saúde da Mulher do Cremesp
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág. 8)
Assembleia estadual está agendada para 30 de junho, na APCD
CIRURGIA PLÁSTICA (pág. 9)
Normatização traz maior segurança para procedimentos da especialidade
CONED (pág. 10)
Projeto é apresentado ao Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas
ANVISA (pág. 11)
Reuniões com a Anvisa discutem anorexígenos e comercialização de materiais especiais
COLUNA DO CFM (pág. 12)
Representantes do Estado de São Paulo no CFM
EDUCAÇÃO CONTINUADA (pág. 13)
Interior paulista sedia módulos de atualização profissional do Cremesp
LEGISLAÇÃO (pág. 14)
Resolução CFM nº 1.965/2011
ÉTICA E BIOÉTICA(pág. 15)
Orientações práticas da Associação de Medicina Intensiva Brasileira
SAÚDE DA FAMÍLIA (pág. 16)
Parecer aprovado pela CT de Bioética responde à dúvida de colega sobre prontuário familiar
GALERIA DE FOTOS
MEDICINA DE TRÁFEGO (pág. 6)
Educação pode reduzir o número de acidentes fatais no trânsito
SBOT adere à campanha da ONU por trânsito mais seguro
Campanha mundial pretende reduzir acidentes fatais e diminuir pela metade número de vítimas.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) se aliou à Organização das Nações Unidas (ONU) na campanha Década de Ações para Segurança no Trânsito, lançada mundialmente em 11 de maio. Nessa data, os principais monumentos públicos de vários países que aderiram ao movimento foram iluminados na cor amarela, como o Cristo Redentor (Rio de Janeiro) e o prédio do Ministério da Saúde (Brasília), no Brasil.
A campanha segue as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para diminuir a quantidade de acidentes fatais no trânsito e reduzir pela metade o número de vítimas. Segundo dados da ONU, esses acidentes causam a morte de 1,3 milhão de pessoas e ferem 50 milhões por ano no mundo.
Vítimas no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2008 foram contabilizadas 38.273 mortes em tragédias decorrentes do trânsito no Brasil. No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) internou 145.920 vítimas de acidentes, ao custo de aproximadamente R$ 187 milhões. Os homens representam 78,3% desse total.
No cenário mundial, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de mortes no trânsito, atrás apenas de Índia, China, Estados Unidos e Rússia, segundo o Informe Mundial sobre a Situação de Segurança no Trânsito, de 2009.
O grande número de pessoas que morre ou fica incapacitada e o custo que isso representa aos cofres públicos motivaram o apoio dos ortopedistas brasileiros à campanha. “A SBOT sabe que seus mais de 10 mil membros tratam essas vítimas e conhecem as condições materiais de trabalho, nem sempre adequadas nos inúmeros hospitais”, diz o coordenador da campanha no Brasil e ex-presidente da SBOT, Marcos Musafir.
Musafir: probabilidade de acidentes pode ser reduzida com educação
Para ele, a probabilidade de acidentes pode ser reduzida com educação, engenharia de tráfego e esforço legal. “A cidadania nos obriga a respeitar as leis, mas se não houver fiscalização, imprudências serão cometidas, aumentando os riscos”, comenta.
Pacto pela Vida
Cristo Redentor iluminado adere à campanha mundial
Os ministérios das Cidades e da Saúde também aderiram à campanha da ONU e anunciaram o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A meta é reunir ações para reduzir pela metade o número de vítimas de acidentes de trânsito no país até 2020.
Anestesiologia
8º COPA trouxe oportunidade de participação teórico-prática
A realização de um fórum sobre cooperativas e um dia dedicado a eventos teórico-práticos foram as novidades do 8º Congresso Paulista de Anestesiologia (8º COPA), realizado pela Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (Saesp) entre os dias 26 e 29 de maio, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Desiré Carlos Callegari, anestesiologista e conselheiro representante do Estado de São Paulo no CFM, proferiu a palestra Como evitar o conflito de interesse na relação do Anestesiologista com a indústria farmacêutica? e presidiu um julgamento simulado durante o evento. Kazuo Uemura, anestesiologista e conselheiro do Cremesp, abordou o tema O cooperativismo na anestesia pode dar certo no Estado de São Paulo?. Além de ambos, participou ainda do julgamento simulado o conselheiro Luiz Flávio Florenzano.
”O COPA cresce a cada ano e vem se tornando um congresso de alcance nacional, com conteúdo atual e de alto nível, e que inclui, além da programação científica, aspectos éticos, cooperativistas e culturais, como o workshop sobre vinhos e sua relação com a saúde, ministrada pelo médico e diretor executivo da Associação Brasileira de Sommeliers, Gustavo Andrade de Paulo”, afirma Callegari.
SUS
Conferência de Saúde debaterá melhores condições de acesso
Definir diretrizes e prioridades para as políticas de saúde a serem implantadas pelos gestores, visando à manutenção dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e melhores condições de acesso à saúde, ao acolhimento e à atenção integral de qualidade, será o objetivo da 14ª Conferência Nacional de Saúde, promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS). O evento, que terá como tema Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, patrimônio do Povo Brasileiro, acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro de 2011, em Brasília. A conferência será precedida de encontros nos níveis municipal, regional e estadual.
Em São Paulo, as propostas que integrarão a 6ª Conferência Estadual de Saúde (de 31/08 a 02/09) serão definidas em plenárias específicas. A primeira será a municipal (de 01/04 a 15/07).
Na fase estadual, haverá formulação de diretrizes do estado para a implementação das políticas de saúde, com espaço para debate de questões específicas de cada região e município. Entretanto, somente as propostas e moções de âmbito nacional, aprovadas na 6ª Conferência Estadual de Saúde, serão consideradas na etapa nacional.
As entidades médicas, embora valorizem o controle social, têm sido alijadas da participação nas conferências e nos conselhos de saúde.