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CULTURA (págs. 38 a 42)
Coleção de arte


+CULTURA (págs. 42 a 43)
Galeano & Grass


TURISMO (págs. 44 a 47)
Ouro Preto e Diamantina


FOTOPOESIA (pág. 48)
Eduardo Galeano


GALERIA DE FOTOS


Edição 71 - Abril// de 2015

+CULTURA (págs. 42 a 43)

Galeano & Grass

Literatura em luto        

Dois grandes ícones se foram, coincidentemente no mesmo dia, 13 de abril último: os escritores Eduardo Galeano e Günther Grass

 


  U
m dos maiores humanistas da América Latina, Eduardo Galeano nasceu em 1940, em Montevidéu, no Uruguai. O autor de mais de 40 obras que combinam jornalismo, ficção, análise e história – traduzidas para diversos idiomas – era, desde criança, apaixonado por futebol.


O livro As veias abertas da América Latina (1971) o lançou como o pensador uruguaio mais influente em todo o mundo. A obra transformou-se em símbolo da resistência no continente – então sob o jugo de vários regimes ditatoriais –, ao fazer uma análise histórica da região, relacionando seus contrastes e paradoxos como território-alvo da exploração, primeiramente europeia, e, depois, norte-americana. “Não há nenhuma riqueza que seja inocente da pobreza dos outros”, afirmou em entrevista, em 2005. Porém, o livro – que vendeu mais de cinco milhões de exemplares, traduzido para mais de 20 idiomas –, foi renegado pelo autor, durante visita ao Brasil, país que figurava entre as suas paixões. “Era um livro de economia política, mas à época eu não tinha o treino necessário (...) Não me arrependo de tê-lo escrito, mas é uma etapa que, para mim, está superada”, garantiu.

Galeano escreveu, também, outros grandes clássicos literários, como a trilogia Memória de Fogo (1982-1986), durante o tempo em que esteve exilado na Espanha, após ter sido preso, em 1973, logo após o golpe militar do Uruguai, e ter tido seu nome colocado na lista dos esquadrões da morte do país. O Futebol de Sol a Sombra (1995) é outra de suas obras mais famosas.

Autor de frases fortes e poéticas, o escritor gravou, nos últimos anos, vários vídeos, disponíveis no You Tube, compartilhando experiências pessoais, e falando sobre solidariedade, utopia (ver Fotopoesia, pág. 48 desta edição), a necessidade de se aprender a viver sem medo, e saber ganhar e perder.

Faleceu, aos 74 anos, vítima de complicações causadas por um câncer de pulmão, deixando a mulher, Helena Villagra, e três filhos.
 

Batendo o tambor

   O romancista alemão, dramaturgo, poeta, artista plástico e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1999, Günther Grass, ficou conhecido internacionalmente na segunda metade do século 20 por escrever sobre o passado do seu país. No livro O Tambor (Die Blechtrommel), aborda, criticamente, a ascensão do nazismo e a Segunda Guerra Mundial, a partir da perspectiva de uma criança que não queria crescer. A obra – mal recebida em alguns setores da Alemanha – tornou-se um best-seller mundial, adaptado para o cinema pelo diretor Volker Schloendorff, em 1979.


Ao contrário da maioria dos intelectuais alemães, que guardam distância do debate político, Grass participou ativamente da vida pública e envolveu-se em grandes polêmicas. Questionou, em 1990, a reunificação da Alemanha, após a queda do Muro de Berlim e revelou, em sua autobiografia, Descascando a Cebola, que, aos 17 anos, recrutara-se voluntariamente na guarda de elite de Hitler, na Segunda Guerra, chocando muitos de seus admiradores. Mas já colocara, na boca de vários personagens de seus livros, que crianças e adolescentes não tinham responsabilidade por suas escolhas.

O escritor morreu aos 87 anos, em um hospital em Lübeck, no norte da Alemanha, deixando mulher, seis filhos, dois enteados e 18 netos.

 

(Colaborou: Rodrigo Carani) 


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