“Instagram” médico

Um aplicativo que já está sendo usado por milhares de médicos canadenses e norte-americanos promete o compartilhamento seguro de casos clínicos. O Figure 1 – Imagens médicas funciona como um Instagram especializado, no qual podem ser disponibilizadas fotos de casos discutidos na rede. Os desenvolvedores de­fen-

­­dem que não há problemas com a confidencialidade dos pacientes, já que o programa acrescenta uma tarja preta em seus rostos, e a foto é aprovada por um moderador antes de ser divulgada. A rede social está disponível para download gratuito em iOS e Android.

Registro Nacional de LLC

Para suprir a falta de informações disponibilizadas, no Brasil, sobre a leucemia linfocítica crônica (LLC) – a mais comum entre adultos acima de 30 anos nos países ocidentais –, foi criado o Registro Nacional de LLC. O projeto irá receber e arquivar informações clínico-laboratoriais, a fim de comparar os dados da doença entre diferentes regiões do País e com referências internacionais. Para saber mais e contribuir com o projeto, os profissionais de saúde podem participar do registro online no endereço: http://www.llc.unifesp.br/llc.php

Epidemias na rede

Uma epidemia poderia ser prevista pela web antes que as autoridades sanitárias a detectassem. É o que um artigo publicado no PLoS Computational Biology afirma, considerando os acessos às páginas da Wikipédia. Isso aconteceria porque, cada vez mais, as pessoas buscam informações sobre doenças e sintomas na internet antes de procurar auxílio médico. Associados ao Laboratório Nacional Los Alamos, do governo dos EUA, os autores conseguiram prever e acompanhar epidemias em oito de 14 situações analisadas, trabalhando com modelos matemáticos sobre os registros de acesso às páginas.

Brasil: Nunca mais digital

O acervo do projeto Brasil: Nunca mais, que apresenta mais de 900 mil páginas – reunindo um conjunto de 710 processos julgados pelo Superior Tribunal Militar, relativos ao período da ditadura militar no País – está disponível online. A iniciativa é de responsabilidade da Arquidiocese de São Paulo e do Conselho Mundial de Igrejas que, durante os anos 80, protegeram documentos judiciais para evitar que se perdessem no final do regime ditatorial. Os arquivos contendo informações sobre a época e a repressão estão disponíveis no site http://bnmdigital.mpf.mp.br

Capela Sistina ao alcance do mouse

Vontade de conhecer a Capela Sistina e não pode ou não tem tempo de ir a Roma? É só fazer um passeio virtual no endereço http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html para conhecer os afrescos pintados pelos maiores pintores da Renascença, entre eles Michelangelo, Rafael, Bernini e Sandro Botticelli. Situada no Palácio Apostólico, residência oficial do papa no Vaticano, a capela deve seu nome ao papa Sisto 6º,  responsável pela restauração da antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480, um dos períodos mais marcantes da história da arte ocidental, segundo a Wikipédia. A visita virtual permite apreciar as fantásticas pinturas apenas mantendo apertado o botão esquerdo do mouse, enquanto se leva o cursor para onde se deseja. Embaixo, do lado esquerdo da tela, há um zoom. Aproveite a visita!

Artigos pré-publicados

Com mais de 800 papers disponíveis em sua plataforma, o BioRxiv, site que reúne artigos científicos em pré-publicação na área de ciências biológicas, completou um ano. Nele, os cientistas podem divulgar seus trabalhos para avaliação de colegas, antes mesmo de submetê-los a um periódico maior. Segundo o Science Insedex, artigos disponibilizados no site durante o último ano foram aceitos por 95 periódicos, incluindo Nature e Science. O conteúdo é mantido pelo Cold Spring Harbor Laboratory, nos EUA, no endereço: www.biorxiv.org.

Rede (não muito) social

As redes sociais surgiram com a proposta de interação entre seus usuários, para compartilhamento de fotos, vídeos, perfis e até a própria localização. É através dessas informações, obtidas com dados do Foursquare e do Instagram, que o aplicativo Cloak age como uma rede antissocial para evitar aqueles encontros indesejados. O funcionamento é simples: o usuário marca aquelas pessoas que não quer ver e é avisado pelo aparelho quando alguma está por perto, podendo escolher um caminho alternativo ou outro local para frequentar. A aplicação está disponível para iOS, na App Store.

(Colaborou: Natália Oliveira)