CAPA
PONTO DE PARTIDA (pág.1)
João Ladislau Rosa - Presidente
ENTREVISTA (págs.4 a 9)
Adriane Fugh-Berman
CRÔNICA (págs.10 a 11)
Sady Ribeiro*
EM FOCO (págs. 12 a 15)
História da Telemedicina no SUS
ESPECIAL (págs. 16 a 21)
Hospitais verdes
MÉDICOS NO MUNDO (págs. 22 a 26)
O atendimento no acampamento de refugiados em Dagahaley (Quênia)
CONJUNTURA (págs. 27 a 28)
Álcool e direção: dupla perigosa
HISTÓRIA DA MEDICINA (págs. 29 a 31)
Primeiros médicos no Brasil
GIRAMUNDO (pág. 32 a 33)
Curiosidades interessantes
PONTO COM (pág. 34 a 35)
Informações do mundo digital
SINTONIA (pág. 36 a 37)
Números na Saúde
HOBBY (pág. 38 a 41)
Xadrez
CULTURA (págs. 42 a 46)
Museu da Cidade de São Paulo
CARTAS & NOTAS (pág. 47)
LEITORES
FOTOPOESIA (pág.48)
Alvaro Posselt
GALERIA DE FOTOS
CARTAS & NOTAS (pág. 47)
LEITORES
Cartas & Notas
Educação continuada aborda dependência química
O portal do Cremesp (www.cremesp.org.br) passou a disponibilizar um novo canal de acesso a programas de Educação Continuada, para atualização profissional. O tema de lançamento é Dependência química: o que todo médico precisa saber, composto por 14 módulos.
Os vídeos trazem conceitos fundamentais e abordagem geral sobre a dependência química e também blocos específicos, como Epidemiologia, princípios do tratamento efetivo, abstinência alcoólica, tratamento da síndrome, gerenciamento de casos, benzodiazepínicos, psicopatologia da embriaguez, crack e cocaína, tabagismo, sala de urgência e motivação para o tratamento.
Parceria criará observatório da profissão médica
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Fmusp) estabeleceram uma parceria para criar um observatório nacional sobre a profissão médica. A cooperação acadêmica e científica promoverá estudos que possibilitem traçar um perfil aprofundado da população médica no País. Os trabalhos serão iniciados no segundo semestre, incluindo a continuidade e o aprofundamento da linha de pesquisa sobre a Demografia Médica no Brasil. Um convênio deverá selar o acordo, criando as condições necessárias à realização de pesquisas, pela integração de diferentes bancos de dados de cadastros de médicos e outras bases secundárias.
Álcool
“Após ler a matéria sobre os tentáculos da indústria do álcool na América Latina (N.R.: edição nº 66 da Ser Médico), continuo acreditando que o lobby do álcool é mais poderoso e influente do que o lobby do cigarro. Se um indivíduo alcoolizado invade uma calçada ou uma pista e mata ou fere pessoas, o alarido não é grande, mas quando um fumante morre de câncer, toda a imprensa se alvoroça. O álcool é tão ou mais prejudicial, pois o indivíduo sob efeito dele estupra a filha ou filho, espanca a esposa ou companheira, quebra os móveis, não trabalha e, mesmo após várias internações, não se recupera. Ora, o fumante mata-se a si próprio. Nunca se noticiou que um fumante atropelou ou invadiu a pista oposta quando fumando. Para falar mal do cigarro, o comentarista senta-se em sua escrivaninha e, com uma dose de uísque ou vinho, fala cobras e lagartos do cigarro. (...) As entidades médicas devem ser mais incisivas no combate ao alcoolismo, mesmo o alcoolismo social (que é tolerado) e sugerir que, aos moldes dos maços de cigarros, tenham estampado em seus rótulos a mesma advertência que os cigarros têm. Em tempo, não sou fumante, só um defensor da saúde!”
Lúcio Gervasio Savieto (médico)
Bertioga – SP