CAPA
PONTO DE PARTIDA (pág.1)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.4 a 9)
James Childress
CRÔNICA (págs.10 a 11)
Luis Fernando Veríssimo*
SINTONIA (págs.12 a 15)
Dimensão étnico-racial nos estudos sobre saúde
DEBATE (págs.16 a 21)
Hospitais devem receber investimentos externos?
CONJUNTURA (págs.22 a25)
Dilemas éticos no atendimento a presidiários
GIRAMUNDO (págs.26 a 27)
Curiosidades de ciência e tecnologia, história e atualidades
PONTO COM (págs.28 a 29)
Informações do mundo digital
EM FOCO (págs.30 a 32)
Paixão pelo futebol e pela Medicina
CULTURA (págs.33 a 35)
Loucura e Literatura
MAIS CULTURA (págs.36 a 37)
Mostra no MAC USP apresenta o artista como autor e editor
HOBBY (págs.38 a 41)
Médico fotógrafo
TURISMO (págs.42 a 46)
Carcassone: cidadela medieval
LIVRO DE CABECEIRA (pág.47)
Henri Beyle
FOTOPOESIA (pág.48)
Mário Quintana
GALERIA DE FOTOS
GIRAMUNDO (págs.26 a 27)
Curiosidades de ciência e tecnologia, história e atualidades
Vovô Everest
Aos 80 anos e mesmo tendo passado por uma cirurgia cardíaca, o japonês Yuichiro Miura se tornou a pessoa mais idosa a chegar ao topo do Monte Everest. Pela terceira vez, ele superou os 8.848 metros para alcançar o ponto mais alto do planeta – as outras foram em 2003 e 2008. Nos anos 70, Miura também chamou a atenção mundial por ser o primeiro a descer o Everest esquiando, assim como o pai, Keizo, no Monte Branco, aos 99 anos. A façanha foi documentada no filme “The man who skied down Everest”, ganhador do Oscar de melhor documentário.
Contudo, o “Vovô Everest” tem concorrência. Bahadur Sherchan, recordista anterior, quer chegar ao cume aos 82 anos.
Ronco? Unnngg, gaarrr...
Exercícios para a voz podem reduzir ou mesmo eliminar o ronco e a apneia leve ou moderada. A descoberta é resultado de uma pesquisa realizada, durante três meses, com 120 pacientes – 60 que roncavam e 60 com apneia – do Hospital Royal Devon and Exeter, na Inglaterra. Eles fizeram exercícios para melhorar a tonificação dos músculos da garganta, desenvolvidos por uma professora de canto local, Alise Ojay. Em entrevista à BBC, ela explicou que pronunciando os sons “ung” e “gar” juntos e em tons diferentes os pacientes conseguiram diminuir e até acabar com o ronco. Os exercícios devem ser feitos por três meses, diariamente, durante 12 minutos no primeiro mês e 18 nos seguintes. Um áudio dos sons pode ser ouvido no endereço: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130820_ronco_canto_cura_fn.shtml
O custo...
O consumo de refrigerantes e sucos industrializados, entre outras bebidas adoçadas, pode estar associado a mais de 180 mil mortes por ano no mundo, informou, em maio último, a Associação Americana de Cardiologia. Usando dados do estudo The Global Burden of Disease, de 2010, os autores da pesquisa relacionaram bebidas açucaradas a 133 mil mortes por diabetes, 44 mil por doenças cardiovasculares e 6 mil por câncer. A ingestão dessas bebidas pode gerar resistência à insulina e ocasionar o diabetes tipo 2, além de aumentar o risco de obesidade. Os países mais afetados são os de renda per capita média e baixa.
...da má nutrição
Segundo relatório das Organizações das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a má nutrição no mundo custa cerca de US$ 3,5 trilhões (R$ 7 trilhões) por ano, valor equivalente ao PIB da Alemanha e 5% do PIB mundial. O resultado – calculado com base nos custos relativos à perda de produtividade e gastos com saúde gerados por uma dieta deficiente – não se refere somente aos casos de desnutrição, embora 870 milhões de habitantes do planeta passem fome, mas também a problemas relacionados à obesidade, como doenças cardíacas e diabetes.
Horta no telhado
No alto de um shopping localizado na Zona Oeste da cidade de São Paulo, o telhado está se transformando em horta. O cultivo de verduras e legumes passa a dar um tom verde ao terraço cinza. O investimento de R$ 12 mil por mês também é sustentável. Cerca de 14 toneladas de restos de comida da praça de alimentação – 28% do volume gerado mensalmente – são transformadas em adubo orgânico para o cultivo de berinjelas, alface, hortelã, pimenta, manjericão, menta, entre outras hortaliças. A colheita é distribuída entre os funcionários. A intenção é ocupar os 9.800 m2 com o cultivo e extinguir a necessidade de mandar lixo local para aterros.
Tatoo para marcas de queimadura
Um acidente com uma panela de óleo quente, aos dois anos, quando vivia no Iraque, desfigurou o rosto de Basma Hameed. Infeliz e insegura, mesmo após inúmeras cirurgias plásticas e tratamentos dermatólogicos, ela teve a ideia – ao fazer uma tatuagem para refazer a sobrancelha – de utilizar a mesma técnica na pele. Dedicou-se com afinco a fazer cursos de tatoo e passou a aplicá-la em seu próprio rosto, camuflando as marcas do acidente com uma cor semelhante à sua. Gostou tanto do resultado que hoje, aos 26 anos, e vivendo em Toronto, no Canadá, tornou-se referência na área. Há cinco anos tem uma clínica e criou uma fundação para ajudar outras pessoas com marcas, de nascença e cirúrgicas, e queimaduras.
O homem câmera
The Human Camera é o apelido do britânico de origem hindu Stephen Wiltshire. Após sobrevoar Nova York, durante 20 minutos, ele memorizou os detalhes da cidade e os reproduziu em um painel. O artista, que é autista, possui uma incrível habilidade, a memória eidética, popularmente conhecida como memória fotográfica, que começou a desenvolver aos sete anos. Stephen também retratou cidades como Roma, Rio, Tóquio, Dubai e Londres, o que lhe rendeu prêmios e reconhecimento internacional. Seu trabalho pode ser visto no site http://www.stephenwiltshire.co.uk
Mapa do cérebro
O governo dos EUA investirá cerca de US$ 100 milhões no projeto batizado como Brain (cérebro), também acrônimo para Brain research through advancing innovative neurotechnologies (Pesquisa do cérebro por avanços neurotecnológicos inovadores). O estudo mapeará as sinapses humanas e produzirá imagens dinâmicas que mostrem como células cerebrais individuais e circuitos neurais complexos interagem à velocidade do pensamento. A iniciativa ainda não tem um prazo fixado. A União Europeia também tem uma pesquisa similar, o Projeto Cérebro Humano, cuja meta é simular o órgão no computador.
(Colaborou: Wellington Monteiro)