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CAPA

PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 4)
Heiner Flassbeck, economista e diretor da Unctad


SINTONIA (pág. 9)
José Ricardo de C. M. Ayres*


CRÔNICA (pág. 12)
Antonio Prata*


CONJUNTURA (pág. 14)
Os problemas da população de rua


DEBATE (pág. 18)
Haino Burmester e Laura Schiesari


MÉDICOS NO MUNDO (pág. 24)
O atendimento da população em regiões de alto risco


SUSTENTABILIDADE (pág. 28)
Alerta para o consumo de alimentos contaminados


GIRAMUNDO (págs. 30 e 31)
Curiosidades da ciência e tecnologia, da história e atualidade


PONTO COM (págs. 32/33)
Acompanhe as novidades que agitam o mundo digital


EM FOCO (pág. 34)
Sherlock Holmes, um doutor detetive


LIVRO DE CABECEIRA (pág. 37)
Sugestão de leitura de Krikor Boyaciyan*


HOBBY (pág. 38)
Esporte já não é exclusivo do universo masculino


CULTURA (pág. 40)
Arte urbana conquista espaço internacional


GOURMET (pág. 45)
Arroz indiano


POESIA( pág. 48)
Ana Cristina César


GALERIA DE FOTOS


Edição 57 - Outubro/Novembro/Dezembro de 2011

HOBBY (pág. 38)

Esporte já não é exclusivo do universo masculino

Futebol também é coisa de mulher

A médica Maria Luisa Lima Pires começou a jogar por brincadeira, apaixonou-se pelo esporte e formou um time que treina todos os finais de semana

“Futebol é coisa de homem”. “As mulheres que jogam são todas pernas-de-pau”. Estes conceitos tão comuns há alguns anos, já estão ultrapassados, como comprova a seleção brasileira de futebol feminino, grande destaque no mundo inteiro. Além das jogadoras profissionais, muitas mulheres são praticantes do esporte, por lazer. No caso da clínica geral Maria Luisa Lima Pires, a paixão pelo futebol começou como uma diversão. “Meu marido jogava e era fanático. Pensei, então, que devia ser mesmo muito bom e aí tive a ideia de fazer uma brincadeira com as esposas dos amigos que jogavam com ele”, explica. O marido, o professor de matemática Rosendo Pires Neto, apoiou e é o técnico do time.

No início, há seis anos, foi difícil formar uma equipe. “Éramos quatro mulheres. Por isso, jogávamos com os homens para completar o time e, a partir de então, a notícia se espalhou. Hoje, somos cerca de 20 e a equipe ganhou um aspecto mais técnico.” Os treinos são feitos todos os domingos no Clube de Campo da Associação Médica Paulista (APM), na Serra da Cantareira – que abrange os municípios de Caieiras, Mairiporã e Guarulhos.

Maria Luisa – que trabalha na UBS Doutor José Toledo Piza, na capital paulistana – garante que, quando o atleta gosta do que faz, não há contratempo que o faça desistir. “Realmente me identifiquei com o futebol. Quando você descobre uma prática esportiva que te faz feliz, não tem sol, não tem frio, não tem chuva que faça você desistir. Meu time, o Parque Suíça, joga no Dia das Mães, no Dia dos Pais, no Natal. Não tem essa de arranjar desculpas”, enfatiza a médica. Sua filha, Helena, de 3 anos, acompanha todos os treinos, “desde dentro da barriga”.

“No começo não sabíamos jogar. Com o tempo, aprendemos as regras. As meninas que já tinham experiência ajudaram também e tivemos uma grande evolução”, explica. O Parque Suíça disputou campeonatos em São José dos Campos, Bragança, Caieiras e Mairiporã, entre outras cidades.


Diversão

A médica acredita que seus treinos são uma válvula de escape para o estresse de toda a semana. Além disso, “há diversão garantida”. Segundo ela, “os homens vão ao clube apenas para jogar, e nós, mulheres, para jogar, bater papo... É muito gostoso”, ri.


Helena, filha de Maria Luisa, acompanha os treinos "desde a barriga"

O grupo, heterogêneo, reúne estudantes, inclusive do ensino médio; enfermeira e donas de casa, além de outra médica, recém-formada, Mayara Nomura. As idades variam de 15 a 38 anos. “A diferença não é problema. Corremos juntas de igual para igual. A vontade de jogar é comum a todas nós. É raro faltar alguém para formar, pelo menos, dois times”, garante.


O time Parque Suíça treina todos os domingos

Em jogos esportivos é muito comum haver desentendimentos entre os atletas. “No nosso caso, somos muito amigas e nunca brigamos. A gente deixa a parte da cobrança por conta do técnico, meu marido, que é bem bravo”, diverte-se. Quanto aos ferimentos, comuns no futebol, “acontecem”. A prática “tem um lado muito positivo, como, por exemplo, os ganhos na saúde cardiovascular. Mas, as contusões fazem parte”, completa.

O preconceito ainda existe, mas o futebol feminino está encontrando seu espaço no Brasil. Porém, os times de mulheres ressentem-se da falta de apoio e verbas para participar de competições. Com o Parque Suíça não é diferente. O time busca patrocínio. “Precisamos de ajuda para disputar campeonatos, material, uniforme. Queremos evoluir mais”, conclui Maria Luisa.


(Colaborou Lígia Neiva)


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