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CAPA

EDITORIAL (pág.1)
Ponto de Partida - Novo Código de Ética Médica reafirma o respeito ao ser humano


ENTREVISTA (pág. 4)
Uma conversa com o introdutor do ensino de Nutrologia nas escolas médicas do país


EM DEBATE (pág. 9)
Abortamento espontâneo: entender porque ocorre reduz o estresse associado à perda


CRÔNICA (pág. 12)
Ruy Castro e a biografia que escreveu sobre a "pequena notável"...


SAÚDE NO MUNDO (pág. 14)
O sistema de saúde português garante a melhoria significativa de saúde da população


AMBIENTE (pág. 18)
Conheça a rede mundial Saúde Sem Dano: mais de 50 países participam


SINTONIA (pág. 21)
Indústria de alimentos deve estimular o consumo de produtos saudáveis


EM FOCO (pág. 23)
Forças Armadas do Brasil e Força Expedicionária Brasileira


GIRAMUNDO (pág. 26)
Curiosidades da ciência e da história


PONTO COM (pág. 28)
Canal de atualização com as novidades do mundo digital


HISTÓRIA (pág.30)
A assepsia das mãos na prática médica


GOURMET (pág. 33)
Acompanhe a preparação de uma receita especial para a macarronada do domingo...


CULTURA (pág. 36)
Tide Hellmeister: artista de técnicas variadas, deixou obras expostas no Cremesp


TURISMO (pág. 40)
Registro de um passeio inesquecível pelos vilarejos franceses


CABECEIRA (pág. 46)
Confira as sugestões de leitura do médico cardiologista Adib Jatene


CARTAS (pág. 47)
Versões digitais do JC e da SM facilitam acesso e leitura


POESIA(pág. 48)
Explicación, de Pablo Neruda, no livro Barcarola (1967)


GALERIA DE FOTOS


Edição 51 - Abril// de 2010

AMBIENTE (pág. 18)

Conheça a rede mundial Saúde Sem Dano: mais de 50 países participam

A cura do paciente e do planeta

Aliando campanha de redução do uso de substâncias tóxicas hospitalares a um plano de sustentabilidade ambiental, rede mundial Saúde Sem Dano amplia o cuidado universal com a saúde

A grande quantidade de lixo gerada em instituições de saúde é um dos fatores que contribuem significativamente para a agressão ao meio ambiente. Muitos hospitais de países em desenvolvimento descartam todos os seus resíduos juntos e depois os queimam em incineradores, emitindo no planeta enorme volume de dioxinas, consideradas um dos cancerígenos mais perigosos aos seres humanos.

Em resposta a este problema, em 1998, um grupo de 28 organizações se reuniu na Califórnia (EUA) para formar a rede mundial Saúde Sem Dano (SSD). Desde então, a iniciativa vem crescendo até tornar-se uma ampla coalizão internacional. Aproximadamente 473 organizações, em mais de 50 países, trabalham para proteger a saúde por meio da redução de substâncias que causam danos ao ecossistema.


Resíduos hospitalares: Brasil tem pouca participação na rede mundial de redução de danos

Em apenas uma década, a campanha teve um impacto significativo junto aos grandes sistemas de saúde, trabalhadores e fabricantes do setor e nas regulamentações governamentais. Os Estados Unidos conseguiram a eliminação parcial no mercado de materiais médicos com mercúrio, gerando demanda para alternativas mais seguras. Mais de dois mil hospitais do país se uniram ao programa para por em prática uma agenda conjunta, que inclui a redução do uso de substâncias tóxicas e um plano de sustentabilidade ambiental, além do fechamento de milhares de incineradores de resíduos.

Embora venha conseguindo grandes resultados ao redor do planeta, a representação do SSD no Brasil ainda é bastante informal. A infraestrutura é toda do escritório latino-americano, com sede em Buenos Aires. “Atualmente temos apenas cerca de 100 inscritos individuais, além de alguns membros institucionais. Os principais desafios são a necessidade da tradução de pelo menos parte do grande acervo de informações disponíveis, principalmente em inglês e espanhol, e a adaptação dos projetos globais à realidade brasileira”, afirma o arquiteto Vital Ribeiro, associado do SSD no Brasil e responsável pela área de resíduos na Divisão de Meio Ambiente do Centro de Vigilância Sanitária (CVS), da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

O fato de o SSD ser uma organização global permite a troca de informações com países tão diversos, como os do Sudeste Asiático e da África, e com potências da América do Norte e Europa. Podem se candidatar a membros pessoas ou organizações ligadas à área da saúde, como é o caso do CVS. “Ao envolver profissionais e instituições em projetos voluntários e de interesse comum, criamos condições favoráveis à inovação e à disseminação de boas práticas, além de obter maior adesão e comprometimento dos envolvidos. Nossa parceria é um trabalho que oferece grande quantidade de informação e suportes técnico e institucional, mas com apelo exclusivo à consciência e responsabilidade daqueles que escolhem participar. Nesse sentido, além de educativo, é principalmente mobilizador dos setores envolvidos e de toda a sociedade”, explica Ribeiro. Para ele, a partir do estabelecimento de uma estrutura específica do SSD no Brasil, que já está em andamento, será possível ampliar o número de projetos e parcerias. Alguns eventos para disseminar a ideia já foram feitos no país, como os seminários Hospitais Saudáveis, realizados em São Paulo, em 2008 e 2009, e Eliminação do Mercúrio no Setor Saúde, que aconteceu no Rio de Janeiro, em abril deste ano.

(Colaborou Leandro Chaves)

Como participar

Os interessados em associar-se à rede mundial Saúde Sem Dano devem enviar uma carta de intenção com seus dados, solicitando a inscrição. No documento, cujo modelo pode ser encontrado no site http://www.saudesemdano.org, o representante deve declarar que apoia a missão e as metas do SSD e adota o compromisso de participar ativamente para conquistá-las. 


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