

CAPA

PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Editorial de Luiz Alberto Bacheschi, que assumiu a presidência do Cremesp em janeiro deste ano

ENTREVISTA (pág. 4)
Acompanhe um papo informal com o compositor, médico e herpetólogo...

SINTONIA (pág. 9)
Pintores famosos e o legado - artístico - a seus médicos, na visão do conselheiro José Marques Filho

CRÔNICA (pág. 14)
Texto do premiado médico escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, Moacyr Scliar

ESPECIAL (pág, 16)
A reforma do sistema de saúde americano por Lynn Silver, sub-secretária da Saúde de Nova Iorque

CONJUNTURA (pág. 22)
Dados do Cebrid mostram que os jovens experimentam a bebida muito cedo: entre 10 e 12 anos

DEBATE (pág. 26)
Em discussão a evolução da psiquiatria e o programa de saúde mental no país

GIRAMUNDO (pág. 32)
O que esperar da Conferência Mundial sobre o Clima realizada em Copenhague em dezembro passado?

PONTO COM (pág. 34)
Informações interessantes de acesso rápido, nos endereços eletrônicos selecionados. Clique!

HOBBY (pág. 36)
O médico cardiologista Maurício Jordão pratica o ilusionismo nas horas vagas

CULTURA (pág. 38)
A Bahia pelo traço, leve e característico, de Hector Julio Páride Bernabó

TURISMO (pág. 42)
Búzios: 24 praias belíssimas, além de mirantes com vista de 360 graus

CABECEIRA (pág. 47)
Sugestões de leitura da presidente da Academia de Medicina de São Paulo

POESIA (pág. 48)
Trecho de A Noite Tava Divina, de Paulo Vanzolini

GALERIA DE FOTOS

CABECEIRA (pág. 47)
Sugestões de leitura da presidente da Academia de Medicina de São Paulo
Três livros, uma história
Yvonne Capuano*
Tenho por hábito manter a leitura simultânea de dois ou três livros. Atualmente, estão à minha cabeceira A tragédia da Piedade, de Dilermando de Assis, Anna de Assis: história de um trágico amor, de Judith Ribeiro de Assis, e O pai, de Dirce de Assis Cavalcanti. Com o centenário da morte de Euclides da Cunha, em agosto de 2009, procurei compreender as circunstâncias que envolveram seu assassinato sob vários aspectos.
Comecei pelo depoimento do próprio Dilermando de Assis, responsável pela morte do escritor, ao mesmo tempo analisando os relatos de suas filhas Judith e Dirce. Judith era filha de Anna, esposa de Euclides da Cunha, e Dirce, de Maria Antonieta, segunda esposa de Dilermando.
A história conta com personagens fortes, que viveram um drama passional de grande repercussão na época, pelo próprio prestígio intelectual de Euclides da Cunha. Os fatos, no entanto, não podem ser julgados apenas sob o prisma da grande perda sofrida pela literatura brasileira com a morte prematura de um escritor até hoje cultuado. Os depoimentos mencionados revelam o modo como todos acabaram envolvidos pela fatalidade e tiveram de conviver com ela.
O que me atraiu na leitura desses livros foi a possibilidade de comparar diferentes situações psicológicas e sociais, ambientadas num tempo em que o comportamento da mulher se pautava por rígidas normas de conduta. E verificar a dimensão temporal do estigma que uma paixão acabou por provocar.
*Presidente da Academia de Medicina de São Paulo
A tragédia da Piedade, Dilermando de Assis - Editora O Cruzeiro
Anna de Assis – história de um trágico amor, Judith Ribeiro de Assis e Jeferson de Andrade - Editora Soler
O pai, Dirce de Assis Cavalcanti - Editora Ateliê
Errata
Na ilustração da capa e da matéria A era dos robôs cirurgiões, da edição nº 49 (out/nov/dez de 2009) da Ser Médico – alusiva ao quadro “A criação de Adão”, do pintor renascentista Michelangelo –, uma mão humana repassa um bisturi a um robô, pelo lado da lâmina de corte, o que contraria as normas técnicas cirúrgicas. Aproveitamos para agradecer aos leitores Ruy Yamanishi e Joel Tedesco, que enviaram cartas ao Cremesp observando, com toda razão, que a lâmina deve ficar na mão de quem passa o bisturi.
Fontes e referências bibliográficas
Da matéria Matizes de uma relação, págs. 8 à 13.
A arte na história da Medicina, Bezerra AJC, Conselho Federal de Medicina (CFM), 2002.
As Belas Artes da Medicina, Bezerra AJC, CFM, 2003.