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Notícias
24-06-2005 |
Exame de Qualificação |
Em Editorial, Folha apóia atuação do Cremesp |
Acompanhe íntegra do Editorial do Jornal Folha de São Paulo de sábado, 18 de junho, sobre a aplicação experimental de exame de habilitação profissional, pelo Cremesp, a médicos recém-formados. Exame para médicos " Num trabalho de convencimento, representantes do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) estão visitando escolas médicas para debater com professores e alunos a realização de um exame de habilitação para concluintes e recém-formados. Infelizmente, a proliferação de cursos de Medicina sem um controle rígido da qualidade do ensino ministrado transformou numa necessidade a criação de prova de conclusão nos moldes da realizada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O Cremesp deve aplicar o primeiro teste já neste ano, mas em caráter experimental e não-obrigatório. Num futuro próximo, as notas obtidas no exame poderão ser usadas como mais um critério no processo de avaliação para a residência médica. Se a experiência for considerada bem-sucedida, poderá ser implantada em todo o país, em caráter obrigatório. O ideal seria que as próprias faculdades selecionassem através de seus sistemas de avaliação os alunos qualificados para avançar no curso e finalmente graduar-se. Esse controle, porém, é precário. É voz corrente nos meios médicos que a realização de um exame semelhante ao da OAB revelaria resultados "catastróficos", exatamente como se verifica entre os bacharéis em direito. Nesse contexto, merece apoio a iniciativa do Cremesp de realizar já neste ano uma primeira prova experimental. Seus resultados, contudo, precisam ser recebidos com cuidado, pois não serão representativos do conjunto de graduandos. Tratando-se de prova não-obrigatória, é razoável supor que apenas os alunos que se sentem preparados para obter uma boa nota vão prestá-la. Uma vez que o governo parece incapaz de conter a multiplicação de faculdades, a idéia de criar um exame de habilitação para a prática da medicina é oportuna. Impedir que pessoas sem qualificação técnica se arrisquem a fazer diagnósticos, prescrever e até operar é elementar medida de saúde pública." |