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Operadoras que reajustaram honorários médicos são minoria

DIA DO MÉDICO 1
Amiamspe comemora 40 anos

DIA DO MÉDICO 2
Simesp divulga estudo sobre violência nos serviços de saúde

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Cremesp lança publicações e site no Dia do Médico

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DIA DO MÉDICO 2
Simesp divulga estudo sobre violência nos serviços de saúde

Os médicos que atuam na cidade de São Paulo estão cada vez mais expostos a situações de violência, revela pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Médicos de São Paulo, no dia 18 de outubro, Dia do Médico. O estudo (In) segurança dos médicos: violência e suas conseqüências em estabelecimentos de saúde de São Paulo teve sua primeira versão divulgada em janeiro de 2000. Dentre os 650 médicos entrevistados, 41% já sofreram algum tipo de violência no ambiente de trabalho, seja física ou verbal. O dado mais preocupante é a ocorrência de seqüestros-relâmpagos tendo o médico como vítima, o que aumentou em mais de três vezes.
O presidente do Simesp, José Erivalder Guimarães de Oliveira, explica que as conseqüências de se trabalhar em um ambiente tenso e inseguro são infinitas. “A vítima poderá desenvolver quadros de ansiedade, depressão e síndrome do pânico – problemas que chegam até a afastá-la do trabalho”, avalia. Dentre as conclusões da pesquisa destacam-se:
- A quantidade de médicos que relataram cinco ou mais episódios de violência aumentou 41,52% em relação ao estudo anterior. Isso indica que, embora o número de vítimas não tenha aumentado, cresceu a freqüência ou intensidade das violências sofridas pelas vítimas. A média foi de 3,82 violências por vítima.
- Excetuando-se os relatos cujo tipo de violência foi Ameaça, mais de 21% dos médicos relataram ocorrência de violências consideradas graves, como assalto, agressão física e seqüestro-relâmpago.
- Mais de 61% das violências aconteceram em unidades de Pronto Socorro, principalmente aquelas de Hospitais Públicos (80,48%).
- Tal como no estudo anterior, os maiores índices de violência foram constatados nas zonas Sul (32,38%) e Leste (29,51%) de São Paulo. As demais regiões apresentaram índices semelhantes, entre 11% e 14%.
- Quase 24% dos médicos mudaram ou procuraram mudar de emprego em função de violências sofridas.
- Mais de 39% das vítimas de violência tiveram seqüelas, principalmente mentais/psicológicas (25,85%), sendo mais freqüente ansiedade, depressão, transtorno de pânico, insônia e crise hipertensiva.
- Das vítimas de violência, 20,48% precisaram de atenção médica (o que corresponde a 52,5% das vítimas com seqüelas). Além disso, 14,15% precisaram fazer uso de algum medicamento (o que corresponde a 36,25% das vítimas com seqüelas). E 13,66% das vítimas tiveram incapacidade temporária para o trabalho (o que corresponde a 35% das vítimas com seqüelas).
- Na opinião da maioria dos médicos, a violência é motivada tanto pelas precárias condições de atendimento ao público devido às péssimas condições de trabalho, quanto pela desigualdade social vigente no país.
CFM pesquisa exercício profissional
Com o objetivo de obter mais informações sobre o exercício da medicina no Brasil, o Conselho Federal de Medicina lançou pesquisa pela Internet que pode ser respondida por todos os médicos, de forma anônima e voluntária, nos sites http://www.cfm.org.br e http://www.cremesp.org.br
As informações iniciais de identificação servirão apenas para garantir o acesso às perguntas, e depois serão eliminadas automaticamente do banco de dados. Para estimular as adesões à pesquisa, será sorteado um microcomputador de última geração entre os participantes de cada região do país.
O CFM disponibilizou um e-mail exclusivo para a pesquisa com o fim de esclarecer dúvidas ou receber comentários: pesquisa@cfm.org.br Está disponível também o telefone 0800-7075018, que funciona de segunda a domingo, das 8 às 20 horas. Após este horário, o médico pode enviar uma mensagem por e-mail.
A pesquisa irá complementar e atualizar outros estudos já realizados, a exemplo do Perfil do Médico no Brasil em nível nacional e, Mercado de Trabalho Médico no Estado de São Paulo.
Portal Médico
O CFM lançou na Internet o Portal Médico (http://www.portalmedico.org.br), que deverá aprimorar a comunicação entre os Conselhos Regionais de Medicina, a classe médica e a sociedade. A nova página do Conselho traz, além de um novo layout, uma nova gama de prestação de serviços.
O internauta terá acesso, por exemplo, a formulários para encaminhar suas queixas contra um possível mau procedimento médico. Após preencher o formulário, seguindo as orientações disponíveis no site, basta imprimir o documento e encaminhá-lo para o Conselho Regional de Medicina do seu Estado.
Serão cadastrados no Portal cursos, congressos, seminários, jornadas e outras atividades realizadas na área médica em todo o país e no mundo.
O usuário terá à disposição estatísticas de saúde, número de médicos e poderá localizar profissionais em todo o país.
Outros serviços estarão disponíveis, como via de anuidade; oferta de empregos; informações institucionais do CFM; legislação; publicações e interações com universidades.