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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Aranha - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Gilberto Natalini


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (pág. 4)
IOT é referência no tratamento e pesquisa de lesões do aparelho locomotor


CERIMÔNIA (pág. 5)
Cremesp homenageia médicos da Capital com mais de 50 anos de atividade


ESCOLAS DE MEDICINA (pág. 6)
Programa do Cremesp irá avaliar progressão do ensino médico


SAÚDE PÚBLICA (pág. 7)
Campanhas de prevenção às arboviroses se intensificam com proximidade do verão


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (págs. 8 e 9)
Pacientes graves esperam até dois dias por leito de UTI


SIMPÓSIO (pág. 10)
Comitês de Bioética ainda enfrentam desafios para sua criação em hospitais


EVENTOS (pág. 11)
Agenda


EU, MÉDICO (pág. 12)
Jovem médica recomenda esporte como estilo de vida


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Residentes pressionam governo paulista para pagamento de reajuste das bolsas


EDITAIS (Pág. 13)
Convocações


BIOÉTICA (pág. 15)
Bolsas para estudante de Medicina


GALERIA DE FOTOS



Edição 343 - 12/2016

SIMPÓSIO (pág. 10)

Comitês de Bioética ainda enfrentam desafios para sua criação em hospitais


          

Público debateu terminalidade da vida e suicídio assistido

Os Comitês de Bioética ainda enfrentam desafios para sua criação e estabelecimento nas instituições de saúde, provocado pela falta de divulgação e de apoio, por parte dos gestores e diretores das instituições – que, por equívoco, temem a criação de um “órgão político” em suas instalações –, pela dificuldade de arregimentar profissionais de saúde interessados e, até mesmo, por falta de coragem destes em partilhar as próprias angústias. Representantes dessas instituições estiveram reunidos no Simpósio dos Comitês de Bioética do Estado de São Paulo – promovido pelo Centro de Bioética do Cremesp, em 18 de novembro, na subsede Vila Mariana – para reflexões coletivas e debate de ideias sobre o papel dessas instituições.

Presente ao evento, Mauro Aranha, presidente do Cremesp, defendeu que o aspecto humanístico da Medicina faz com que o Conselho incentive e apoie eventos em Bioética, bem como o trabalho abnegado de grupos, como os Comitês de Bioética Hospitalar. “Essas iniciativas e empenho se adequam de maneira absoluta ao conceito filosófico de humanismo que a atual gestão do Conselho tenta imprimir”, baseado em noções vindas da Grécia Antiga quanto à totalidade, ou seja, uma prática médica aberta ao conhecimento contínuo; pluralidade, capaz de garantir espaço à diversidade, em todos os aspectos; e individualidade, que permite a possibilidade de deliberações éticas, a partir da experiência adquirida.

Desafios

Max Grinberg, delegado do Cremesp e membro do Conselho Consultivo do Centro de Bioética, elencou entre os desafios dos Comitês de Bioética, a necessidade de se tornarem inclusivos, a partir do conhecimento profundo da realidade das respectivas instituições; confiá­veis, por meio de uma continuidade de ações, que extrapolam uma reunião mensal ordinária; e resolutivos, sendo ágeis, no sentido de darem respostas a dúvidas trazidas pelo corpo clínico.

“No Brasil, estamos ainda aprendendo a fazer Bioética. Por isso, eventos como este correspondem a ótimas oportunidades de aumentar nosso conhecimento”, afirmou Reinaldo Ayer, coordenador do Centro de Bioética do Cremesp. Também participou dos debates o conselheiro Ruy Tanigawa.

Além das experiências dos Comitês de Bioética dos hospitais das Clínicas da FMUSP, Albert Einstein e Municipal do Tatuapé, o evento trouxe discussões sobre terminalidade da vida, incluindo mesa redonda sobre suicídio assistido.

 


Cremesp irá propor definição sobre atribuições dos profissionais em Urgência e Emergência

 

         

Modelo de atendimento precisa ser formulado para melhorar
atendimento e pacientes críticos

As competências dos profissionais da saúde que atuam em urgências e emergências serão definidas em um documento produzido pela Câmara Técnica (CT) Interdisciplinar de Urgência e Emergência do Cremesp. O texto tomará por base as propostas relativas à capacitação dos profissionais, suas atribuições no atendimento pré-hospitalar e no Suporte Intermediário de Vida (SIV) discutidas no Fórum de Urgência e Emergência, realizado pelo Cremesp, no dia 19 de novembro, na sede Consolação.

No encontro, o presidente do Cremesp, Mauro Aranha, afirmou que “é importante para o Conselho que, cada vez mais, consigamos definir e estabelecer protocolos que beneficiem principalmente a população, que possui uma admiração especial pelas equipes de atendimento pré-hospitalar pelos serviços prestados à comunidade”. Aranha se comprometeu a levar as discussões, contribuições e propostas prévias do simpósio à plenária do Cremesp e, a partir daí, juntamente com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), apresentar aos gestores públicos as necessidades de melhoria das ações propostas.

Conduzido pelo conselheiro Renato Françoso, coordenador da CT de Urgência e Emergência, o Fórum contou com a participação de Fabíola Mattozinho e Sérgio Dias Martucchi (Coren-SP), Marisa Aparecida Amaro Malvestio (Ministério da Saúde), Jorge Michel Ribera (Grupo de Resgaste e Atendimento a Emergências – Grau), Marcelo Itiro Takaro (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu-SP), Claus Robert Zeefried e Adalgisa Nogueira Nomura ( CT Interdisciplinar de Urgência e Emergência do Cremesp).

Problemas e soluções

Durante sua palestra, sobre o Sistema de Atendimento Pré-hospitalar (APH), Marisa lembrouque “o modelo do atendimento deve ser reformulado, e a regulação do APH é a chave para obter melhorias no sistema”. Segundo ela, os principais desafios do setor APH são: garantir a capacitação dos 60 mil profissionais que atuam nessa frente; definir estratégias capazes de fixar os profissionais neste tipo de atendimento, principalmente médicos; e reordenar e compartilhar as competências, garantindo o acesso e o cuidado do paciente crítico, com segurança, mesmo na ausência do médico.

Ribera levantou a questão da ausência de equipamentos especiais no Grau para a urgência nas ambulâncias. Ele também apontou a necessidade de capacitar enfermeiros para atuar no atendimento dos pacientes críticos, tanto em unidades aéreas como terrestres, independente da presença do médico. “É necessário estabelecer diretrizes para a atuação legal e harmônica desses profissionais”, afirmou.


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