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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
Mauro Gomes Aranha de Lima - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Adilson Soares


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (pág. 4)
Raiva humana


CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA (pág. 5)
Revisão do CEM


SETEMBRO AMARELO (pàg. 6)
Campanha contra o suicídio


ÉTICA MÉDICA (pág. 7)
Comitê de Bioética Hospitalar


SUS (págs 8 e 9)
Sistema público de saúde


EXAME DO CREMESP (pág. 10)
Avaliação acadêmica


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 11)
Congresso Nacional e Internacional de Direito Homoafetivo


EU MÉDICO (pág. 12)
Cristiane Barbieri


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
Residência Médica


CONVOCAÇÕES (pág. 14)
Editais


BIOÉTICA - (Pág. 15)
Judicialização


GALERIA DE FOTOS



Edição 340 - 09/2016

JOVENS MÉDICOS (pág. 13)

Residência Médica


Residentes da Santa Casa entram em greve

Crise financeira da instituição atinge as cirurgias eletivas,
que têm sido canceladas desde o início deste ano


Residentes têm informado pacientes sobre suspensão das cirurgias

 

Um grupo de 133 médicos residentes do Departamento de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo paralisaram suas atividades, no dia 22 de agosto, em protesto pelo alto número de cirurgias eletivas que têm sido canceladas desde o início deste ano.

O hospital, que passa por uma crise financeira, suspendeu parcialmente a demanda de cirurgias eletivas desde janeiro. E, desde o mês de junho, apenas as cirurgias emergenciais estão sendo realizadas. Mensalmente, eram feitas cerca de 90 cirurgias eletivas.

Segundo Guilherme Andrade Peixoto, diretor da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (Ameresp), não houve comunicado prévio do hospital aos pacientes, ficando o médico com a tarefa de informá-los que o procedimento não seria realizado, gerando revolta e indignação entre eles e seus familiares. “Não cabe ao residente informar à população a suspensão das cirurgias por problemas administrativos”, disse.

 

Negociação

Em reunião com os residentes na sede do Cremesp, o presidente do Conselho, Mauro Aranha, se prontificou a fazer contato com a diretoria da Santa Casa para apresentar as propostas dos residentes.  Para o conselheiro Nívio Lemos, coordenador da Câmara Temática do Médico Jovem, “o mais importante é garantir a segurança do atendimento ao paciente”, ressaltou.

Os grevistas pleiteiam que os pacientes sejam encaminhados para outros hospitais que mantenham vínculos com a Santa Casa, de maneira que não seja comprometida a formação do residente. Além disso, sugerem que os pacientes sejam reencaminhados pa­ra consultas em outras unidades da rede pública, já que os tratamentos não podem ser finalizados.

 

Crise

A Santa Casa passa pela maior crise de sua história. Com um dívida de R$ 868 milhões junto a fornecedores e credores, o hospital pleiteia um aporte financeiro de R$ 360 milhões do BNDEs e da Caixa Econômica Federal para conseguir retomar sua plena atividade.

Em nota, a instituição afirmou que o atendimento ambulatorial não foi afetado e que as cirurgias consideradas emergenciais, além dos exames laboratoriais e de imagem seguem sendo realizados normalmente.

 


SAÚDE PÚBLICA

 

Abeso quer desmistificar obesidade por meio
da conscientização da doença

 

A obesidade é um dos mais graves problemas de saúde pública no mundo e, no Brasil, a região Sudeste tem o maior per­centual de excesso de pe­so entre as crian­ças. Para intervir nesta situação, a Associação Brasileira pa­ra o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) realizará, pela segunda vez, uma ação em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Meta­bologia (SBEM), a Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) e outras entidades. O evento “Eu trato a obesidade com seriedade”, acontecerá no Parque Villa Lobos, na Capital, no dia 16 outubro, em comemoração ao Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado em 11 de outubro.

Para a presidente da Abeso, Cintia Cercato, “a campanha objetiva desmistificar a obesidade por meio da conscientização de que é uma doença grave e que precisa de tratamento médico”.

 


 

A ação

Durante o evento, é realizado diagnóstico de quem se interessar, e aqueles iden­­tificados com grau de obesidade recebem encaminhamento para acompanhamento médico.

Além disso, estudantes de nutrição dão dicas de como manter uma alimentação saudável, professores de educação física promovem atividades físicas no parque e são distribuídos materiais educativos da Abeso.

No ano anterior, a ação se baseou em quatro conceitos para um estilo de vida saudável: alimente-se bem, movimente-se, beba bastante água e durma o suficiente. Foram atendidas cerca de 1,5 mil pessoas em 2015, das 20 mil pessoas que passam pelo parque em um fim de semana.

Nessa ação, de 523 crianças atendidas, 37,6% apresentavam excesso de peso. “Esse número chamou atenção porque apesar de os atendidos não serem uma amostra da população, nas pesquisas sobre o tema, a média do percentual de crianças obesas é em torno de 15%”, destaca Cercato.

Foram distribuídos brindes às crianças  como bolas e bambolês para incentivar as brincadeiras que gastam energias. Este ano também haverá brindes como atrativo para os pequenos.

 


 

Parecer

 

  • O médico é obrigado a ser vacinado por orientação do Ministério da Saúde?

O profissional tem o direito de não se vacinar. Mas o hospital também tem o direito de exigir a vacinação para prevenção de doenças infectocontagiosas – passíveis de transmissão ao médico devido ao seu trabalho – como pressuposto para que ele trabalhe naquela instituição. Um direito não invalida o outro.

Devido à exposição dos médicos a doenças infectocontagiosas, em decorrência do seu trabalho, o Ministério da Saúde orienta que os médicos sejam vacinados.

Tratando-se de hospital privado, este pode estabelecer normas internas aos seus funcionários, tais como vestimenta, medidas de pro­teção aos pacientes, co­mo uso de equipamentos de proteção individual, rotinas de higiene das mãos e, também, imunização contra doen­ças contagiosas evitáveis por meio de vacinação.

A Resolução Cremesp nº 90, de 21/03/2000, que normatiza as condições de saúde ocupacional dos médicos, não obriga os profissionais à imunização citada. E a Constituição brasileira endossa que ninguém é obrigado a fazer algo, a não ser por força da Lei.

 

Baseado na consulta nº 136.877/15, aprovado na reunião da Câmara de Consultas (12/08/2016) e homologado na  4.737ª reunião plenária (16/08/2016).

 


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