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Destaque para um "mutirão" de atendimento para catarata realizado pela USP e Unifesp


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Edição 186 - 02/2003

SERVIÇOS

Destaque para um "mutirão" de atendimento para catarata realizado pela USP e Unifesp


“Mutirões” de catarata mobilizam USP e Unifesp

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP realizou, no dia 1º de fevereiro, no Prédio dos Ambulatórios do HC e no posto do Poupatempo, no bairro de Itaquera, zona leste da capital, um “mutirão” de atendimento para tratamento da catarata.
Todos os pacientes que comparecerem foram examinados e 851 foram encaminhados para cirurgia, número recorde do projeto. Mais de 100 médicos da Clínica Oftalmológica do HC estiveram envolvidos nos trabalhos, sob a coordenação do professor titular da especialidade, Newton Kara José. “Esse serviço é importante para facilitar o atendimento, pois há dificuldade de acesso pelo sistema normal de marcação de consultas. A locomoção de um paciente idoso que tem catarata geralmente é muito difícil”, lembra Newton.

“Mutirão da Visão”
O Instituto da Visão, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), também iria realizar no dia 8 de fevereiro, no Hospital Alípio Corrêa Neto, em Ermelino Matarazzo, Zona Leste da capital, um Mutirão de Catarata e Diabetes para pessoas com mais de 50 anos, com baixa visão, e diabéticos que tivessem o diagnóstico confirmado há mais de cinco anos. A previsão era do atendimento de duas mil pessoas.
De acordo com um dos coordenadores da campanha, Paulo Henrique Morales, o objetivo é proporcionar saúde ocular com qualidade também para moradores da periferia. “Quando esses moradores participam dos mutirões que realizamos na Unifesp, nem sempre conseguem dar andamento ao tratamento, principalmente devido a problemas de distância e de transporte. Então, os mais necessitados continuam excluídos”, explica.
O Mutirão da Visão da Unifesp já atendeu, desde 1993, mais de 80 mil pessoas na cidade de São Paulo, em municípios da grande São Paulo e estendeu-se a localidades distantes do Amazonas e do Amapá. Foram feitas quase 20 mil cirurgias de catarata e mais de 15 mil aplicações de laser em portadores de retinopatia diabética. O último mutirão envolveria cerca de 140 pessoas, entre médicos, profissionais da área de saúde e voluntários do Lions Clube.
Apesar de ser curável, ainda existem quase vinte milhões de pessoas cegas por causa da catarata no mundo, devido à precariedade dos serviços de saúde, à desinformação e às dificuldades de locomoção.


Revogado decreto que beneficiava filantrópicos

O governo federal revogou o Decreto nº 4.481, de 2 de novembro de 2002, que dispõe sobre os critérios para definição dos hospitais estratégicos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), editado no final do governo anterior. A medida beneficiava hospitais filantrópicos, a exemplo do Sírio Libanês e do Albert Einstein, em São Paulo.
A polêmica em relação ao Decreto foi tema de artigo do Jornal do Cremesp de janeiro de 2003, assinado por Lenir Santos, advogada, especialista em Direito Sanitário e Procuradora da Unicamp. Segundo Lenir, com o Decreto, mesmo o hospital que não tivesse prestado serviços gratuitos para a população poderia, se fosse considerado um hospital estratégico, obter a renovação ou a certificação de sua filantropia, passando assim a deixar de recolher contribuições sociais para a seguridade social, calculada sobre a folha de pagamento. Além disso, esses hospitais teriam prioridade no estabelecimento de parcerias e convênios com o SUS.
Atualmente, os hospitais filantrópicos só conseguem isenção de impostos se provarem que reservam 60% de seus atendimentos para a clientela do SUS. Com o Decreto, com apenas 20% de atendimento destinado ao SUS, os hospitais privados considerados estratégicos já teriam garantida a isenção. Na justificativa para a revogação, o Ministério da Saúde afirmou que o decreto estabelecia “tratamento privilegiado a alguns hospitais privados”.


HC de Botucatu registra atendimento recorde

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu registrou em 2002 números recordes de atendimento à população. Foram realizadas mais de 420 mil consultas nos diversos ambulatórios e 7.000 cirurgias, sendo 2.000 de urgência e emergência, além da média de 103 partos por mês.
A produção é resultado de investimentos em várias áreas do hospital, como a implantação do Banco de Olhos, unidade para transplantes hepáticos e cirurgias da obesidade mórbida. Foram aplicados, ainda, recursos na aquisição de equipamentos para raios X, exames diagnósticos, diálise, cirurgia da próstata, humanização do parto, neurocirurgias, reequipamento do centro cirúrgico, ampliação de UTIs e enfermarias.


HC de Ribeirão investe em informação

Com o investimento de mais de R$ 20 milhões, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto implantou novo sistema de informação hospitalar. Ao mesmo tempo em que desenvolveu e implementou softwares para melhorar a gestão administrativa – controle de estoques, gestão de compras, folha de pagamento e finanças –, o hospital implantou sistemas de informatização operacionais que estão modificando o dia-a-dia de seus 4,7 mil funcionários.
Atualmente, os 210 docentes e os 514 médicos residentes do HCRP têm acesso em tempo real a resultados de exames laboratoriais, a laudos de exames clínicos e fazem eletronicamente prescrição de medicação, dieta e nutrição parenteral aos pacientes. Já os medicamentos só saem da farmácia do hospital depois de passarem pelo sensor de código de barras, o que garante segurança do sistema e praticamente elimina a possibilidade de erros na dispensação.


Beneficência realiza autotransplante de rins

Equipe do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, coordenada pelo urologista e oncologista Armando Radesca Cavaller, realizou com sucesso a primeira cirurgia de autotransplante renal com tumor de rim em ferradura, anomalia rara que torna o procedimento de alta complexidade. A cirurgia, que durou 12 horas, foi realizada no Hospital Santa Lucinda, de Sorocaba.
Não se tem notícia na literatura brasileira desse tipo de procedimento, também é raro seu registro na literatura internacio-nal. O formato do rim, que tem a parte inferior dos pólos unida, não impede o funcionamento do órgão, mas torna a cirurgia muito complicada. Segundo o Dr. Cavaller, a decisão do autotransplante foi tomada no ato cirúrgico. “A idéia era fazer a retirada da parte tumoral no próprio paciente, mas durante a cirurgia estava ocorrendo isquemia, que é a falta de irrigação sangüínea, o que podia comprometer ainda mais o órgão”, explica o médico.
Os rins foram retirados e operados para a extração do tumor dentro de um recipiente com gelo. “Isso facilitou inclusive a limpeza e retirada dos nódulos linfáticos em torno da cava e da aorta, no corpo do paciente, evitando a recidiva do câncer”, diz Cavaller. Após a análise do patologista para se ter certeza de que não havia mais vestígios de tumor, foi reimplantado o rim remanescente – dois terços do rim esquerdo. Assim que a irrigação sangüínea foi restabelecida, imediatamente o rim retomou seu funcionamento.

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